quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Divindades

A forma que ensinamos de se relacionar com as divindades é acreditar que elas são manifestações estilizadas do Poder Maior ( Deus, Deusa, Força Geradora, Força Criadora, Espírito Universal, etc... ), cada uma delas existe com a permissão do Poder Maior, e como é algo superior e totalmente espiritual, esta permissão é especial, se difere da permissão que o Poder Maior da para que até coisas ‘ruins’ existam,  é uma permissão com inspiração divina. 

Se os homens criaram mesmo os deuses, foram sob inspirações.
O Poder Maior esta em manifestação ativa em tudo o que os homens criam com a alma, e vindo desta será sempre em prol ao desenvolvimento espiritual, evolutivo.
Se devotar aos deuses é só mais um meio de ligar a eles e aos seus poderes, o único problema é que a devoção pode se tornar limitativa no processo evolutivo do devoto, sendo parte do crescimento de cada pessoa se tornar pleno, e isto envolve a independência dos vícios, e das muletas da fé, do emocional, etc...

A adoração é na verdade um estagio, um meio, uma fase.

A forma que ensinamos é refinar a adoração, mantendo sempre o respeito, ter as divindades como representações máximas das nossas PRÓPRIAS qualidades adormecidas, ou seja todo o poder que buscamos e admiramos nas divindades, nós possuímos em nós, porem não manifestado.

Se a prece for feita da forma certa para uma divindade especifica, cada fez que nos colocamos nesse momento de fé, de religamento, aos poucos despertamos em nós as qualidades desta divindade, desde que elas façam parte da nossa constituição pessoal, pois cada pessoa tem um conjunto único de itens da sua formação, mas na maioria das vezes nos inclinamos à divindade a qual nos auto reconhecemos nela, mesmo que de forma inconsciente. POREM isso só da certo se buscarmos conscientemente isto, ou seja, não que a divindade faça as coisas para nós, mas que ela desperte em nós, o poder adormecido. 

Aqui não usamos a adoração, mas sim a inteiração com certas divindades, dos mais variados seguimentos.

Porem alguns ocultistas criaram um limiar, para explicar as egregoras religiosas, mas não esta certo.

Para exemplificar como ensinamos, vamos usar o exemplo de Krishna ( Krsna );  os homens criaram Krishna, inspirados pelo Pode Maior eles inventaram o arquétipo de Krishna que conhecemos hoje, então por muito anos e por muitas pessoas Krishna foi adorado, cultuado e toda essa fé enviada ao arquétipo que já tinha a vibração interna do seu criador ( Eu superior ), o que intensifica Krishna dando a ele poder de atuação real, seres mais evoluídos também contribuíram na intensificação de Krishna porem de formas diferentes, seres que apóiam toda criação que serevem para um meio de inspirar evolução e auto aperfeiçoamento. 

Então o próprio Poder Maior se manifesta ativamente ali, porque ele possui todas as personalidades.

Isso vale para todas as divindades. 

A prece que ensinamos é para que tal divindade se manifeste através de você, junto de você, acordando em você todas as qualidades espirituais que ela estiver em comum com você.

Divindades não pedem cultos, porem a fé as mantém ligadas a nós, é uma troca pura, uma necessidade legitima, porque a fé serve também como um túnel pelo qual as divindades chegam até nós. 

( Este texto foi canalizado por mim, de uma corrente espiritual  vinda de Cosme e Damião, e eu o montei. )

Cristian Costa.

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